Métrica

7 de agosto de 2021

NANÁ VASCONCELOS - Chegada


INSTRUMENTAL
2005
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Juvenal de Holanda Vasconcelos, mais conhecido como Naná Vasconcelos foi foi um músico percurssionista brasileiro. Eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pela revista americana Down Beat (votação feita pelos críticos musicais da revista) e ganhador de oito prêmios Grammy (brasileiro com mais prêmio Grammy), era considerado uma autoridade mundial em percussão. Dotado de uma curiosidade intensa, indo da música erudita do brasileiro Villa-Lobos ao roqueiro Jimi Hendrix, Naná aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão, embora nos anos 60 tenha se especializado no berimbau. O primeiro contato com instrumentos de percussão se deu cedo, aos 7 ou 8 anos, quando Naná foi admitido pelo próprio pai para tocar bongô e maracas em um conjunto do Recife. Assim, ainda na infância, aprendeu a tocar sozinho, usando os penicos e as panelas de casa. Precoce, aos 12 anos já se apresentava com seu pai numa banda marcial em bares e participava de grupos de maracatu locais. Aprendeu primeiro a tocar bateria para então tocar berimbau. Em 1967 mudou-se para o Rio de Janeiro onde gravou dois LPs com Milton Nascimento. No ano seguinte, junto com Geraldo Azevedo, viajou para São Paulo para participar do Quarteto Livre, que acompanhou Geraldo Vandré no III Festival Internacional da Canção. No início da década de 1970, formou o Trio do Bagaço, com Nélson Angelo e Maurício Maestro, apresentando-se, com o grupo, no México, a convite de Luis Eça. Foi nesta mesma época que Gato Barbieri, saxofonista argentino, o convidou para fazer parte do seu grupo, ajudando o percussionista a ganhar projeção internacional, começando uma longa carreira fora do Brasil. Com o músico argentino, ele se apresentou em Nova York e Europa, com destaque para o festival de Montreaux, na Suíça, onde o percussionista encantou público e crítica. Sua discografia é tão extensa quanto os projetos ligados à música nos quais ele esteve envolvido. Ele atuou como percussionista ao lado de diversos artistas internacionais como B. B. King, Jean-Luc Ponty, David Byrne, Jon Hassell, Egberto Gismonti, Pat Metheny, Evelyn Glennie e Jan Garbarek. Formou, entre os anos de 1978 e 1982, ao lado de Don Cherry e Collin Walcott, o trio de jazz CoDoNa, com o qual lançou 3 álbuns, num estilo musical definido como world jazz. Em 1981, tocou no Woodstock Jazz Festival, em comemoração ao décimo aniversário do Creative Music Studio. Em 1998, Vasconcelos contribuiu com a música "Luz de Candeeiro" para o álbum Onda Sonora: Red Hot + Lisbon, compilação beneficente em prol do combate à AIDS, produzida pela Red Hot Organization. Em 2013, o músico fez a trilha sonora da animação O Menino e o Mundo, que concorreu ao Oscar de melhor filme de animação em 2016. Em 2015, Naná lançou um projeto com o cantor Zeca Baleiro e Paulo Lepetit chamado "Projeto Café no Bule". Naná Vasconcelos ganhou, por oito anos consecutivos (1983-1990), o prêmio de Melhor Percussionista do Ano da conceituada revista Down Beat, considerada a "bíblia do jazz". Com uma forte ligação com a cultura popular, nos seus últimos 15 anos de vida, Naná abriu o Carnaval do Recife, acompanhado pelo cortejo de nações de maracatu. Em julho de 2015, noticiou-se que Naná estava com um câncer de pulmão. Após o diagnóstico, Naná iniciou o tratamento e manteve-se em atividade. Em setembro de 2015, logo após iniciar as sessões de quimioterapia, gravou um vídeo recitando poesias e divulgou pelas redes sociais. No dia 29 de fevereiro de 2016, um dia depois de sentir-se mal após uma apresentação realizada em Salvador, Naná foi internado. Na manhã do dia 9 de março de 2016, Naná Vasconcelos veio a falecer, aos 71 anos de idade, após uma parada respiratória em decorrência de complicações da doença.[1] No dia de sua morte, o estado de Pernambuco declarou luto oficial de três dias em memória do artista. O jornalista Ben-Hur Demeneck, assim descreveu o legado de Naná: "Naná Vasconcelos conseguiu fazer do berimbau um instrumento solista, tanto em grupos de jazz quanto em orquestras eruditas. A sua trajetória musical pode encher páginas com as ocorrências nominais de suas conquistas globais. No entanto, para comentar sua musicalidade, nenhuma delas compete com a perturbadora capacidade de arrancar o público de sua realidade mais imediata e de atarantar os críticos com sua variedade de timbres. (...) Além de sua carreira individual de compositor e instrumentista, Naná Vasconcelos é admirado por suas parcerias, trilhas sonoras de cinema, produção musical, liderança em eventos musicais e em projetos sociais. Um artista incansável, uma combinação afinada entre ética e estética."

Juvenal de Holanda Vasconcelos, known as Nana Vasconcelos was was a Brazilian percussionist musician. Elected eight times the best percussionist in the world by American magazine Down Beat (vote made by the music critics of the magazine) and winner of eight Grammys (Brazilian over Grammy Award), it was considered a world authority on percussion. Endowed with an intense curiosity, ranging from Brazilian classical music Villa-Lobos to rocker Jimi Hendrix, Nana learned to play almost all percussion instruments, although in the 60s has specialized in berimbau. The first contact with percussion instruments gave up early at 7 or 8 years, when Nana was admitted by own father to play bongos and maracas in a set of Recife. Thus, even in childhood, he learned to play alone, using bedpans and home cookware. Early, at age 12 he was already performing with his father in a marching band in bars and attending local maracatu groups. First learned to play the drums and then play berimbau. In 1967 he moved to Rio de Janeiro where he recorded two LPs with Milton Nascimento. The following year, together with Geraldo Azevedo, traveled to Sao Paulo to participate in the Free Quartet, who accompanied Geraldo Vandre the III International Song Festival. In the early 1970s, he formed the Trio Bagasse, with Nélson Angelo and Maurício Maestro, performing with the group in Mexico at the invitation of Luis Eca. It was at this same time that Gato Barbieri, Argentine saxophonist, invited him to be part of your group, helping the percussionist to win international recognition, beginning a long career outside Brazil. With the Argentine musician, he performed in New York and Europe, especially the Montreaux Festival in Switzerland, where the percussionist charmed audiences and critics. His discography is as extensive as the projects related to music in which he was involved. He served as a percussionist adjacent to several international artists such as B. B. King, Jean-Luc Ponty, David Byrne, Jon Hassell, Egberto Gismonti, Pat Metheny, Evelyn Glennie and Jan Garbarek. Formed between the years 1978 and 1982, next to Don Cherry and Collin Walcott, jazz trio Codona, with which he released three albums in a defined musical style as jazz world. In 1981, he played at Woodstock Jazz Festival, commemorating the tenth anniversary of the Creative Music Studio. In 1998, Vasconcelos contributed the "lamp light" music for the album Sound Wave: Red Hot + Lisbon, charity compilation in support of the fight against AIDS, produced by the Red Hot Organization. In 2013, the musician made the soundtrack of the animation The Boy and the World, which ran for the best animated film Oscar in 2016. In 2015, Nana has launched a project with singer Zeca Baleiro and Paul Lepetit called "Project Cafe in Bule ". Nana Vasconcelos won for eight consecutive years (1983-1990), the award for Best prestigious magazine Down Beat Percussionist of the Year, considered the "bible of jazz." With a strong connection to popular culture in its past 15 years, Nana opened the Carnival of Recife, accompanied by retinue of maracatu nations. In July 2015, it was reported that Nana was with a lung cancer. After diagnosis, Nana started treatment and remained active. In September 2015, soon after starting the chemotherapy sessions, recorded a video reciting poetry and disseminated through social networks. On February 29, 2016, a day after feeling bad after a presentation held in Salvador, Nana was hospitalized. On the morning of March 9, 2016, Nana Vasconcelos died at 71 years old after a respiratory arrest due to complications of the disease. [1] On the day of his death, the state of Pernambuco declared official mourning for three days in memory of the artist. Journalist Ben-Hur Demeneck, described the legacy of Naná:. "Nana Vasconcelos managed to make the berimbau one solo instrument, both in jazz groups as in classical orchestras His musical trajectory can fill pages with the nominal occurrences of their global conquests . However, to comment on his musicality, neither competes with the disturbing ability to boot the audience of his most immediate reality and gravel critics with its variety of timbres. (...) in addition to their individual career composer and instrumentalist , Nana Vasconcelos is admired for its partnerships, soundtracks of movies, music production, leadership in musical events and social projects. a tireless artist, a finely tuned combination of ethics and aesthetics. "

Total Time: 50 min

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